Ciências Agrárias
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Navegando Ciências Agrárias por Autor "Almeida, Adriana Queiroz de"
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- ItemPromotor hormonal de crescimento de plantas e seus efeitos no crescimento de plântulas e rendimento de trigo(Universidade Estadual do Norte do Paraná, 2021-02-19) Martins, Gabriel Zanardo; Silva, Sérgio Ricardo; https://orcid.org/0000-0001-6951-8324; http://lattes.cnpq.br/8067599760812752; Silva, Sérgio Ricardo; https://orcid.org/0000-0001-6951-8324; http://lattes.cnpq.br/8067599760812752; Almeida, Adriana Queiroz de; https://orcid.org/0000-0002-0217-4720; http://lattes.cnpq.br/1766595246938409; Kolln, Oriel Tiago; https://orcid.org/0000-0002-8507-9808; http://lattes.cnpq.br/8041626078120100Diversas substâncias promotoras do crescimento vegetal têm sido comercializadas para uso na agricultura, especialmente hormônios sintéticos, tais como, cinetina (KIN, citocinina), ácido giberélico (GA3, giberelina) e ácido indolbutírico (IBA, auxina). Porém, faltam trabalhos científicos para comprovar o efeito agronômico destas substâncias usadas de forma conjunta sobre as principais culturas agrícolas. O objetivo deste trabalho foi avaliar um promotor hormonal de crescimento de plantas (PHCP: 0,09 g L-1de KIN; 0,05 g L-1de GA3; e 0,05 g L 1de IBA) e seus efeitos no crescimento de plântulas e no rendimento de plantas de trigo, considerando diferentes condições ambientais. Foram desenvolvidos ensaios em casa-de vegetação e em campo de produção agrícola. Em casa-de-vegetação foram conduzidos dois experimentos independentes. O primeiro foi desenvolvido em papel Germitest® e o segundo em solo. Em ambos os casos, foram utilizados delineamentos inteiramente casualizados. O primeiro ensaio, com 10 repetições, foi conduzido em arranjo fatorial 2 × 2 × 4, sendo dois genótipos de trigo (BRS Gralha-Azul e BRS Sanhaço), duas doses de PHCP (0 e 5 mL kg-1) aplicadas nas sementes, e quatro períodos (2, 4, 6 e 8 dias após a semeadura-DAS) de crescimento das plântulas, totalizando 160 unidades experimentais. O segundo ensaio continha quatro repetições, com tratamentos dispostos no arranjo fatorial 2 × 2 × 2, sendo dois genótipos de trigo (Gralha-Azul e BRS Sanhaço), duas doses de PHCP (0 e 5 mL kg-1) aplicadas nas sementes, e duas doses de PHCP (0 e 0,5 L ha-1) aplicadas nas folhas, totalizando 32 unidades experimentais. Foram avaliados crescimento radicular (número de raízes/plântula e comprimento total/plântula) e foliar (comprimento, largura e área). A aplicação do PHCP nas sementes atrasou o crescimento inicial das raízes e a expansão da área foliar. Porém, este efeito inibitório foi revertido com o avanço da idade das plântulas. A aplicação combinada de PHCP nas sementes e nas folhas ocasionou um efeito antagônico, com sistemática redução do crescimento de raízes das plântulas de trigo. No experimento de campo, realizado em Londrina (PR) nas safras de 2016 e 2017, foi utilizado um delineamento em blocos casualizados, considerando o arranjo fatorial 2 × 3 × 4. Ele foi composto por dois genótipos de trigo (BRS Gralha-Azul e BRS Sanhaço), três doses de PHCP (0, 5 e 10 mL kg-1) aplicadas diretamente nas sementes, e quatro doses de PHCP (0; 0,25; 0,5 e 1 L ha-1) pulverizadas sobre as folhas no perfilhamento pleno (estádio de crescimento EC28 da escala de Zadoks). Foram avaliados alguns componentes de rendimento de grãos, a absorção e a eficiência de utilização de N, P, K, Ca e Mg das cultivares de trigo. O PHCP influenciou algumas características agronômicas das plantas de trigo, a eficiência de utilização e a absorção de nutrientes, principalmente de N. Houve uma diversidade de interações entre materiais genéticos, técnicas de aplicação do PHCP e condições ambientais, que resultaram em um inconsistente padrão de resposta da planta ao PHCP. Concluímos que o PHCP atrasa o crescimento inicial de raízes e a expansão da área foliar das plântulas, e influencia a eficiência de uso de nutrientes pela planta; porém, ele não altera o rendimento de grãos de trigo.