Navegando por Autor "Miranda, Ana Emanuele Utida de"

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    E-arte: oficinas de educação ambiental e as linguagens artísticas para os anos iniciais do ensino fundamental
    (Universidade Estadual do Norte do Paraná, 2023) Miranda, Ana Emanuele Utida de; Costa, Priscila Caroza Frasson; http://lattes.cnpq.br/9835513802063995
    Este Roteiro de Oficinas é parte do Produto Educacional desenvolvido no Mestrado Profissional do Programa de Pós-Graduação em Ensino da Universidade Estadual do Norte do Paraná, campus Cornélio Procópio, somando-se à Dissertação intitulada “Oficinas de Educação Ambiental e as Linguagens Artísticas: Uma Proposta De Ensino De Educação Ambiental com abordagem CTSA para estudantes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental”, disponível em: https://uenp.edu.br/mestrado-ensino. Ele traz uma proposta didática sobre Educação Ambiental Emancipatória, com enfoque na Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA) por meio da arte e suas linguagens, visando o trabalho com estudantes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Tal proposta foi implementada em uma escola municipal do Norte do Paraná, organizada em cinco oficinas/encontros, realizados uma vez por semana, com duração de quatro horas cada. Os temas abordados foram escolhidos por meio do que observamos em sala de aula e das indicações que recebemos da comunidade escolar, privilegiando o foco em questões socioambientais presentes no cotidiano dos estudantes. Assim, contemplamos as seguintes temáticas: Conhecer o ambiente em que se vive; Separação de resíduos sólidos e coleta seletiva feita pelo moradores do município de Santa Amélia - Paraná; Mudanças climáticas e os efeitos na agricultura, que é base econômica do município; Preservação do Rio Laranjinha (Santa Amélia – Paraná); e Patrimônio cultural indígena. A partir dessa definição, realizamos o levantamento dos conteúdos disponíveis no Currículo da Rede Estadual Paranaense (CREP), condizentes com o ensino de Ciências e Arte para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, com o intuito de promover entre os estudantes a Educação Ambiental Emancipatória com enfoque na CTSA, de maneira ativa, reflexiva, argumentativa, criativa e transformadora. Dessa maneira, as atividades de Ciências são sistematizadas e vivenciadas por meio das linguagens artísticas, com uma organização metodológica baseada na Proposta Triangular de Ensino da Arte. Tal abordagem favorece a ampliação de fronteiras culturais e interdisciplinares, por meio de três Querido(a) professor(a)! 03 eixos estruturantes: apreciar, contextualizar e produzir. Esses eixos se interrelacionam e são transitivos, sem uma ordenação específica. Já as linguagens artísticas que intermedeiam as oficinas são: artes visuais, música, artes cênicas e dança. Depois de defini-las, recorremos novamente ao CREP para um levantamento dos conteúdos de Arte capazes de se acomodar em nossa proposta e auxiliar na abordagem das temáticas socioambientais das oficinas. Vale destacar que consideramos o CREP para estabelecer os conteúdos das oficinas por termos implementado a proposta em uma escola paranaense. Todavia, salientamos que o referido documento foi construído com base nas orientações normativas nacionais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Além disso, todas as atividades aqui dispostas podem ser adaptadas de acordo com a sua realidade local e com a etapa de formação dos seus alunos. Enfim, para melhor organização do Produto, o dividimos em dois momentos: no primeiro momento, disponibilizamos um arcabouço teórico referente à Educação Ambiental Emancipatória, à CTSA e aos componentes Curriculares de Ciências e Arte. Também descrevemos a estratégia metodológica para a estruturação do Roteiro. Este, por sua vez, é apresentado no segundo momento, com detalhamento das atividades que foram desenvolvidas ao longo das cinco oficinas. Esperamos que nossa proposta possa inspirar professores no grande desafio de promover a Educação Ambiental Emancipatória nos primeiros anos de escolarização, e contribuir para a formação de estudantes/cidadãos críticos, comprometidos e sensibilizados com as questões socioambientais.Também esperamos que, neste percurso, a Arte seja uma fiel companheira para tornar o processo de ensino potente, afetivo, dinâmico e criativo. Isso porque, sem criatividade, não podemos ser refazedores do mundo, como propõe Paulo Freire: “Nós, mulheres e homens, nos tornamos seres refazedores, reconstrutores do mundo que não fizemos. E não há reconstrução sem criatividade. No fundo, a criatividade tem que ver com a remodelação do mundo”.