Linguística, Letras e Artes
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Navegando Linguística, Letras e Artes por Autor "http://lattes.cnpq.br/0743245285126825"
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- ItemCaderno do Professor (conjunto de atividades para o trabalho como gênero textual debate público regrado)(Universidade Estadual do Norte do Paraná, 2023) Aquino, Carolina Ribeiro de; Storto, Letícia Jovelina; http://lattes.cnpq.br/0743245285126825Considerando que o professor é o principal agente de transformação do processo educacional, torna-se essencial que seja também um pesquisador atuante no espaço escolar no qual leciona, devendo ser também parte do processo de conhecimento (FLICK, 2009). Nesse sentido, os mestrados profissionais em muito contribuem, para que o docente seja o principal construtor de material didático para lecionar a partir de reflexões críticas e propositivas, embasadas em aportes teóricos previamente definidos. Nesse intuito, esta produção técnica, resultante de uma pesquisa de mestrado da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), constitui um caderno de orientação para o professor, focando no estudo do gênero textual debate público regrado, valorizando as etapas de produção desse gênero oral. O objetivo do caderno do professor é orientar o trabalho com o gênero textual debate público regrado em sala de aula, levando os estudantes a aprenderem a produzir o debate nos moldes da sequência de atividades. Por isso, ao trabalhar o gênero com os estudantes, objetivamos também a valorização da língua falada como importante instrumento de inserção e participação social. A justificativa do desenvolvimento deste estudo pauta-se na necessidade de aprendizagem do gênero oral, bem como para melhorar a oralidade dos alunos, focando em atividades inerentes a ela, como a prática argumentativa. A pesquisa foi desenvolvida com alunos do 9º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública da rede estadual do Piauí e está ancorada em documentos, como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) (BRASIL, 2018) e Currículo do Piauí (2018). O caderno do professor está estruturado em oito unidades de aprendizagem e fundamentado nas pesquisas da dissertação. A primeira Unidade tem como tema: a minha fala tem poder. O objetivo é incentivar a valorização da língua falada como importante elemento para a construção de identidade individual e social. A segunda Unidade tem como tema o gênero debate público regrado: historicidade, com o objetivo de identificar os conhecimentos prévios dos alunos sobre o gênero, mostrando seu uso no contexto escolar. A terceira Unidade tem como tema a construção do debate público regrado, com o objetivo de levar o aluno a compreender a estrutura organizacional do debate. A quarta Unidade tem como tema as marcas linguísticas no debate, e como objetivo, compreender as marcas linguísticas presentes na composição do gênero e função destas para a construção de sentido da discussão. A quinta Unidade tem como tema os tipos de argumento para usar no debate público regrado e seu objetivo é conhecer a importância 4 da argumentação para a sustentação das ideias, aprendendo a selecionar os argumentos adequados. A sexta Unidade versa sobre os temas para o debate público regrado e tem como objetivo compreender que, para haver um debate, é preciso que exista uma questão que divide opiniões e seja de interesse de uma coletividade, permitindo uma real progressão no conhecimento. A sétima Unidade tem como tema os elementos paralinguísticos no gênero textual debate público regrado, objetivando levar os alunos a compreenderem que, para uma boa desenvoltura no debate, os elementos não verbais precisam ser considerados. A oitava unidade tem como tema: revisão e planejamento para novo debate, com o objetivo de revisar a produção do debate realizada em sala focando nos tópicos debatidos a fim de alcançar uma produção textual adequada à estrutura do gênero.
- ItemEnsino da oralidade por meio do gênero textual debate público regrado(Universidade Estadual do Norte do Paraná, 2023) Aquino, Carolina Ribeiro de; Storto, Letícia Jovelina; http://lattes.cnpq.br/0743245285126825; Storto, Letícia Jovelina; Barros, Eliana Merlin Deganutti de; Nascimento, Cláudia LopesA tradição escolar ainda oferta à oralidade um lugar secundário no processo de ensino. Isso se torna perceptível ao observar o espaço que os gêneros orais ocupam na sala de aula, como mostram as pesquisas mais recentes na área. Mesmo não sendo recente a inserção dessa modalidade da língua nos documentos oficiais da educação, o ensino da língua falada ainda constitui um desafio para as escolas brasileiras. Partindo disso, este trabalho é o resultado de uma pesquisa inserida no Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS), Programa Nacional de Pós-Graduação Stricto Sensu ofertado a professores de Língua Portuguesa atuantes do Ensino Fundamental Anos iniciais e finais. Em particular, tem como objetivo geral analisar o desenvolvimento da oralidade dos alunos a partir do trabalho com o gênero textual debate público regrado no contexto escolar. Os objetivos específicos da pesquisa são: descrever as características do gênero textual debate público regrado; elaborar um caderno do professor para o ensino do gênero; implementar o material em aulas de língua portuguesa; e discutir os resultados da implementação. Dentre os gêneros orais apontados nos documentos da educação, escolhemos o debate público regrado para o processo de intervenção, por ser um gênero próprio do argumentar que possibilita o exercício de habilidades orais em práticas discursivas formais. Para a elaboração das atividades aplicadas em sala de aula, organizadas em um conjunto de atividades que norteiam o ensino do gênero, inspirada na sequência didática de Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), tivemos como aporte teórico as teorias da Análise da Conversação e Linguística de Texto, trazendo autores como Urbano (2009), Hilgert (2020), Marcuschi (2001; 2002; 2007; 2008), Storto (2020), Carvalho e Ferrarezi Jr. (2018), bem como concepções importantes para o estudo do oral, no espaço escolar, como as de Dolz e Schneuwly (2004) e Nascimento (2015). Para que a construção do trabalho fosse possível, realizamos uma pesquisa qualitativa em uma turma de 9° ano do Ensino Fundamental de uma escola pública do Piauí e, posteriormente, analisamos os dados da aplicação. A escolha dessa turma para a coleta de dados ocorreu pela necessidade de aprimorar a oralidade dos estudantes, incluindo a argumentação oral, pois são competências contempladas na Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2018) e Currículo do Piauí (PIAUÍ, 2018), documentos que orientam a nossa prática. Os resultados da pesquisa mostram que trabalhar a oralidade, pela via do gênero debate público regrado, possibilita o desenvolvimento de habilidades orais dos estudantes, incluindo a atividade argumentativa em interações discursivas.
- ItemGênero oral entrevista em SRM: estrelando um aluno autista(Universidade Estadual do Norte do Paraná, 2024) Santana , Dayanna de Paula Mariani dos Santos; Araújo, Roberta Negrão de; http://lattes.cnpq.br/0676766332500379; Storto, Letícia Jovelina; http://lattes.cnpq.br/0743245285126825; AraújoEste caderno pedagógico é fruto de pesquisas realizadas nos anos de 2022 e 2023, no curso de Mestrado em Letras em Rede (PROFLETRAS), da Universidade Estadual do Norte do Paraná. A elaboração deste caderno surgiu pela necessidade contemplada nos atendimentos da Sala de Recursos Multifuncionais (SRM), em relação ao trabalho da oralidade com esse público. Esperamos que este material possa trazer contribuições no atendimento educacional especializado, em especial, para estudantes com transtorno do espectro autista que verbalizam, com hiperfoco em temas e tópicos especifícos.
- ItemOralidade na sala de recursos multifuncionais: o ensino de Língua Portuguesa a estudante autista(Universidade Estadual do Norte do Paraná, 2024) Santana, Dayanna de Paula Mariani dos Santos; Araújo, Roberta Negrão de; http://lattes.cnpq.br/0676766332500379; Storto, Letícia Jovelina; http://lattes.cnpq.br/0743245285126825; Storto , Letícia Jovelina; Araújo, Roberta Negrão de; Domingos, Marilúcia dos Santos; Coelho Neto, JoãoEsta dissertação, vinculada ao Programa de Mestrado Profissional em Letras, da Universidade Estadual do Norte do Paraná — campus Cornélio Procópio, advém da seguinte problemática: quais atividades podem ser promovidas com o gênero oral entrevista a fim de desenvolver a comunicação de estudantes autistas em contexto de interação verbal mediada por perguntas? Assim, o objetivo interventivo é elaborar uma sequência de atividades para o ensino da Língua Portuguesa a um aluno autista com comunicação verbal, na Sala de Recursos Multifuncionais (SRM), por meio do gênero textual oral entrevista. Já o objetivo geral de pesquisa é analisar algumas dimensões da oralidade na interação oral desse aluno autista. Apresenta, ainda, como objetivos específicos: (1) refletir sobre os aspectos do transtorno do espectro autista na perspectiva legislativa, social e educacional; (2) selecionar algumas dimensões ensináveis da entrevista a partir da descrição do gênero; (3) analisar a produção oral de crianças com TEA. O referencial teórico está fundamentado em autores como Magalhães (2008) e Marcuschi (2008). Elaboramos um caderno do professor com uma proposta de sequência de atividades com interações discursivas e estratégias de fala e escuta para criança com TEA. Para isso, a partir da atuação como professora da SRM, desenvolvemos e implementamos atividades com o referido gênero em uma escola municipal, no interior do Estado de São Paulo, junto a dois alunos, sendo o estudante autista verbal (suporte 1) o sujeito de pesquisa. Ele tem hiperfoco em rostos femininos e celebridades e estava matriculado no 4º ano do Ensino Fundamental. De maneira a levantar algumas informações referentes a ele, em sala regular, realizamos uma entrevista semiestruturada com a professora regente e a de atendimento educacional especializado que o acompanham. Assim, a pesquisa configura-se como pesquisa-ação, de natureza qualitativa, básica, descritiva e abordagem indutiva. Durante a implementação da sequência de atividades, fizemos uso do gravador de som e imagem e do diário de campo para a coleta de dados de situações de interlocuções. Os dados mostram que, ao trabalharmos com os interesses de hiperfoco do estudante, houve participação ativa de sua parte nas atividades. Ademais, ao realizarmos atividades lúdicas, o aluno passou a respeitar os turnos de fala dos integrantes e a responder adequadamente as perguntas que lhes eram feitas. Esperamos que esta pesquisa promova reflexões e discussões a respeito do trabalho com a oralidade para estudantes TEA e que o material disponibilizado possa auxiliar professores em suas práticas educacionais inclusivas.