Navegando por Autor "Góes, Bruna Delgado"
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- ItemEstrutura genética de populações de Schinus terebinthifolius (Anacardiaceae) ao logo da bacia do rio Laranjinha(Universidade Estadual do Norte do Paraná, 2014-08-01) Góes, Bruna Delgado; Carvalho, Mayra Costa da Cruz Gallo de; https://orcid.org/0000-0002-1559-3828; http://lattes.cnpq.br/2844751503530944; Medri, Cristiano; https://orcid.org/0000-0003-2413-9376; http://lattes.cnpq.br/5988159401368852; Carvalho; Medri, Cristiano; https://orcid.org/0000-0003-2413-9376; http://lattes.cnpq.br/5988159401368852; Carvalho, Sandremir de; https://orcid.org/0000-0002-4830-5722; http://lattes.cnpq.br/8684697240694261; Ruas, Eduardo Augusto; http://lattes.cnpq.br/9019688016326560; Reis, Teresinha Esteves da Silveira; https://orcid.org/0000-0001-6379-4790; http://lattes.cnpq.br/5705088234641018; Ruas, Paulo Mauricio; https://orcid.org/0000-0001-5462-1900; http://lattes.cnpq.br/8175431901810266Schinus terebinthifolius é uma espécie arbórea neotropical de ampla ocorrência no Brasil, desde o estado de Pernambuco até o Rio Grande do Sul. Por ser uma espécie pioneira, agressiva, indiferente às condições físicas do solo e produzir grande quantidade de sementes, é considerada de grande importância na recuperação de áreas degradadas. Sua distribuição ocorre ao longo da Mata Atlântica que, em decorrência da intensa ocupação antrópica e modificação do bioma, encontram-se bastante fragmentada e desconectada. A fragmentação florestal provoca alterações da dinâmica das populações, o que pode levar à perda de diversidade genética. Estudos de genética de populações utilizando técnicas de marcadores moleculares permitem avaliar a estrutura e a variabilidade genética de espécies de árvores em áreas fragmentadas. Com o intuito de contribuir para estratégias de conservação e manejo de espécies arbóreas tropicais, este trabalho teve como objetivo estudar, por meio de marcadores AFLP, a diversidade e a estrutura genética de dez populações de S. terebinthifolius obtidas de áreas de planalto e da mata ciliar ao longo do rio Laranjinha – Pr. Três combinações de primers seletivos forneceram um total de 821 marcadores. Os valores médios para a porcentagem de locos polimórficos (%P) e para o índice de diversidade gênica de Nei (Hs) foram 61,11% e 0,1251, para áreas de planalto; 51,32% e 0,1073, para áreas ciliares; 67,59% e 0,1886 para populações do alto Laranjinha e 44,84% e 0,0773 para populações do baixo Laranjinha, respectivamente. A distribuição da variabilidade genética foi maior dentro das populações (55,08%) que entre as populações (44,92%). A análise da Coordenada Principal mostrou que a maioria das populações estudadas encontra-se estruturadas em dois grupos, populações do alto Laranjinha e populações do baixo Laranjinha, o que também foi confirmado pela análise Bayseana de agrupamentos K e pelo dendrograma, realizado pelo método UPGMA. Não houve diferença significativa de variabilidade genética entre duas diferentes regiões, planalto e rio, de forma que não é possível afirmar que o rio Laranjinha se constitui em um corredor ecológico e genético para as populações de S. terebinthifolius.