Programa de Pós-Graduação em Agronomia

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Navegando Programa de Pós-Graduação em Agronomia por Assunto "Acurácia"

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    Análise das declarações do cadastro ambiental rural em relação as certificações de área do SIGEF
    (Universidade Estadual do Norte do Paraná, 2023) Fonseca Junior, Edson José; Kolln, Oriel Tiago; https://orcid.org/0000-0002-8507-9808; http://lattes.cnpq.br/8041626078120100; Reis, Luiz Carlos; https://orcid.org/0000-0003-2193-8535; http://lattes.cnpq.br/4310404758664835; Reis, Teresinha Esteves da Silveira; https://orcid.org/0000-0001-6379-4790; http://lattes.cnpq.br/5705088234641018; Duft, Daniel Garbellini; https://orcid.org/0000-0002-9334-9687; http://lattes.cnpq.br/1960620473831019
    Em meio a polêmicas, o Código Florestal Brasileiro foi sancionado em 2012 e com ele foi criada uma nova ferramenta para análise de propriedades rurais, o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Trata-se de um registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais referentes às Áreas de Preservação Permanente (APP), de uso restrito, de Reserva Legal, de remanescentes de florestas e demais formas de vegetação nativa, e das áreas consolidadas, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento. A ferramenta de cadastro vem demonstrando algumas divergências, na seção de georreferenciamento, que visa identificar as informações do uso e ocupação do solo e o seu perímetro. O presente trabalho tem como objetivo avaliar as divergências de informações obtidas pelo CAR em razão das diferentes formas de inserção de mapas e analisar a precisão e acurácia dos métodos de levantamento topográfico aplicados à mensuração de imóveis rurais de diferentes tamanhos e formatos. Foi adotada a metodologia preconizada pelo SIGEF para fins de georreferenciamento utilizando-se de métodos da topografia convencional, do uso de equipamentos GNSS de alta precisão e do sensoriamento remoto. Para cada imóvel foi produzido o mapa gerado a partir do Google Earth, em arquivo KML. Os mapas obtidos foram através da consulta pública do cadastro ambiental rural disponibilizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, sobre a imagem orbital nele contida, estabelecendo-se comparativos para cada um dos métodos. Os dados brutos foram processados em Software de automação topográfica e, quando possível, as coordenadas ajustadas à Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC). As análises de comparações foram realizadas separando em quatro grupos de acordo com tamanho das propriedades. Os resultados nos mostraram que qualidade do cadastro está diretamente ligado a qualidade da seção de georreferenciamento do aplicativo CAR, e quando associado com os dados da certificação temos um resultado mais confiável da declaração. Com os dados apresentados podemos concluir que dependendo da qualidade dos dados usado para a declaração do CAR podemos ter impactos positivos e negativos principalmente devido ao aumento da prestação de serviços ecossistêmicos (por exemplo, qualidade da água) e aumento dos custos de produção, respectivamente.