Fitorremediação de solos salinizados

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Data
2016-11-30
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Editor
Universidade Estadual do Norte do Paraná
Resumo
O processo de remediação de solos contaminados se refere à redução dos teores decontaminantes a níveis seguros e compatíveis com a proteção à saúde humana e ambiental,podendo ser de forma física, química ou biológica, onde a fitorremediação trata da utilizaçãode plantas para tal finalidade. Com o objetivo de avaliar a qualidade química do solo apósutilização da técnica de fitorremediação, foram realizados dois experimentos em cultivoprotegido na área da Fazenda Escola Professor Eduardo Meneghel Rando, do Campus LuizMeneghel, da Universidade Estadual do Norte do Paraná, no município de Bandeirantes/PR eavaliados pelo delineamento estatístico em blocos casualizados em esquema fatorial deparcelas subdivididas, onde a parcela principal foi a época 0, 30, 45 e 60 dias após emergênciada cultura e a parcela secundária os tratamentos realizados. O primeiro experimento foiinstalado em vasos com capacidade de 12,6 L, preenchidos com solo coletado em duasprofundidades 0-20 e 20-40 cm, na USIBAN-Usina de Açúcar e Álcool Bandeirantes S/A, domunicípio de Bandeirantes/PR, e avaliado inicialmente para as características químicas derotina. O delineamento estatístico foi em blocos casualizados com 6 tratamentos e 3repetições: T1- crotalária, T2- mucuna anã, T3-milheto, T4-milho, T5-feijão de porco e T6-feijão comum. Através de análise destrutiva o solo foi avaliado de 0-20 cm e 20-40 cm, paraanálise de rotina dos parâmetros químicos do solo, inicialmente e aos 30, 45 e 60 dias após aemergência (DAE) das culturas. O segundo experimento foi instalado em vasos comcapacidade de 5 L, preenchidos com solo proveniente de uma estufa de cultivo de pimentão,no município de Bandeirantes/PR, coletados na profundidade de 0-20 cm, avaliadosinicialmente para a condutividade elétrica e para as características químicas de rotina. Odelineamento estatístico foi em blocos casualizados com 5 tratamentos e 4 repetições: T1-nabo forrageiro, T2-ervilha forrageira, T3-tremoço, T4-aveia branca e T5- sem cultivo (sóirrigação). Através de análise destrutiva o solo foi avaliado de 0-20 cm, para condutividadeelétrica e análise de rotina dos parâmetros químicos do solo, inicialmente e aos 30, 45 e 60dias após a emergência (DAE) das culturas. Os resultados foram avaliados pelos softwaresSASM-Agri,e ESTAT, no esquema de parcelas subdivididas e as médias significativascomparadas pelo teste de Tukey. Os resultados permitiram concluir que o cultivo de milhetofoi o tratamento que melhor remediou potássio até os 45 DAE em solos salinizados pelaaplicação de vinhaça em ambas as profundidades estudadas. Quanto ao experimentoconduzido em solo proveniente de ambiente protegido, a ervilha forrageira foi a espécievegetal que proporcionou maior diminuição de fósforo, e o tempo de permanência de 30 diasDAE das culturas, foi suficiente, para diminuição desse elemento. O cultivo do naboforrageiro foi o responsável pela menor condutividade elétrica e esta diminuiu ao longo dociclo experimental.
Descrição
Palavras-chave
Estufa agrícola, Fertirrigação, Poluição do solo, Remediação de solos, Salinidade, Vinhoto
Citação
SILVA, Raquel Zanholo da. Fitorremediação de solos salinizados. Orientador(a): Ana Maria Conte. 2016. 46 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) – Centro de Ciências Agrárias, Campus Luiz Meneghel, Universidade Estadual do Norte do Paraná, Bandeirantes, 2016.
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