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    Influência de fatores operacionais nas perdas das aplicações da mistura em tanque de Dicamba + Glyphosate
    (Universidade Estadual do Norte do Paraná, 2021-04-30) Tavares, Antonio Augusto Corrêa; Oliveira, Rone Batista de; https://orcid.org/0000-0002-3071-4827; http://lattes.cnpq.br/2379804514613050; Oliveira, Rone Batista de; https://orcid.org/0000-0002-3071-4827; http://lattes.cnpq.br/2379804514613050; Souto, Ana Carolina; http://lattes.cnpq.br/4909756168282078; Kruger, Greg R.; https://orcid.org/0000-0002-8975-0507
    O uso de herbicidas como glifosato e auxinas sintéticas em misturas em tanque é uma alternativa viável e eficaz nas práticas de manejo de plantas daninhas. No entanto, técnicas de redução de deriva são necessárias para evitar danos em culturas suscetíveis e áreas de preservação próximas a aplicações destes herbicidas. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a influência de fatores operacionais e da direção do vento no potencial de deriva das aplicações da mistura em tanque de dicamba + glifosato. Para isso foram realizados dois distintos experimento. No primeiro experimento determinou-se a deriva coletada e os danos em plantas de soja causado pela aplicação da mistura de herbicidas com diferentes modelos de ponta de pulverização em diferentes pressões e alturas de barra. Os tratamentos foram dispostos em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x2x4 (pontas x pressão de trabalho x altura da barra) com quatro repetições. A calda correspondeu a uma mistura em tanque de dicamba (480 ia ha-1) e glifosato (1440 g ae ha-1) preparada para simular uma taxa de aplicação de 130 L ha-1. Para a deriva coletada, adicionou-se a calda de pulverização um marcador, o corante azul brilhante à 6% v v-1. As aplicações foram realizadas usando as pontas AIXR11003, MUG11003 e TTI11003 à 400 e 700 kPa em um túnel de vento (Universidade Estadual do Norte do Paraná, Brasil). O túnel de vento tem 20 m de comprimento, seção quadrada de 2,0 m e ventilador axial duplo de 0,90 m de diâmetro. As alturas de barra utilizadas foram de 0,50, 0,75, 1,00 e 1,50 m acima do piso do túnel. A velocidade no ar foi de 3,0 m s-1 medida e monitorada por um anemômetro de fio quente. Para as plantas como indicadoras de deriva, utilizou-se plantas de soja no estágio V3, as quais foram posicionadas a cinco distâncias a favor do vento (2, 5, 8, 10, 15 m) da ponta durante as aplicações, com cada repetição pulverizada por 30 segundos, com a ventilação ligada por mais 2 minutos. Para o ensaio de deriva coletada, posicionou-se fios de nylons em suportes metálicos na altura de 0,3 m do piso do túnel. Os suportes foram posicionados na mesma distancia utilizada no ensaio com plantas. Cada repetição consistiu na pulverização da calda durante 2 minutos. As condições climáticas durante os testes foram temperatura de 23,4 ± 1,7oC e 51,3 ± 5,0% de umidade relativa. Após as aplicações, as plantas de soja foram mantidas em casa de vegetação e avaliadas para estimativas visuais de dano aos 28 dias após a aplicação (DAA). Para os fios de nylon, a calda depositada em cada fio foi removida por meio de lavagem com água destilada e solução resultante foi lida através do método de espectrofotometria. No segundo experimento, realizou se análise de espectro de gotas, utilizando um analisador de partículas (Sympatec GmbH, ClausthalZellerfeld, Alemanha) com lente R7 (faixa de 18 a 3.500 µm de diâmetro). Foram comparados os espectros de gotas das pontas MUG11003, TTI11003 e AIXR11003 nas pressões de 137, 275, 414, 552, 689 e 827 kPa . Foram determinados o DV50, a amplitude relativa (RS) e a porcentagem de gotas menores que 200 µm (gotas deriváveis). Os dados obtidos indicam que o aumento da altura da barra resulta em um aumento da deriva e do dano em plantas para todas as distâncias em estudo, também, os resultados para os diferentes modelos de pontas. Os maiores danos em plantas foram observados quando estas estavam mais próximas da ponta. Para a análise de espectros de gotas, observou-se a redução nos valores de DV0,5 e o aumento na porcentagem de gotas deriváveis quando a pressão de trabalho é aumentada.
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    Fragmentos florestais e métricas de ecologia da paisagem no município de Bandeirantes - Pr
    (Universidade Estadual do Norte do Paraná, 2021-05-14) Guerra, Jessiney Wilsia Sena; Reis, Teresinha Esteves da Silveira; https://orcid.org/0000-0001-6379-4790; http://lattes.cnpq.br/5705088234641018; Rando, Jael Simões Santos; https://orcid.org/0000-0002-5191-2996; http://lattes.cnpq.br/2794627489819518; Reis, Teresinha Esteves da Silveira; https://orcid.org/0000-0001-6379-4790; http://lattes.cnpq.br/5705088234641018; Araujo, Carla Gomes de; https://orcid.org/0000-0002-6416-8270; http://lattes.cnpq.br/7728069737666635; Andrade, Daniel Campanelli de; https://orcid.org/0000-0002-1527-2493; http://lattes.cnpq.br/5087564862700415
    A expansão dos cultivos agrícolas e de áreas de pastagens foi responsável pela maior parte do desmatamento no município de Bandeirantes Paraná. No presente estudo avaliou-se a fragmentação da paisagem e sua evolução temporal aplicando métricas da Ecologia da paisagem no período correspondente aos anos 1970 e 2012 (42 anos), comparando os resultados das métricas quanto a sua capacidade de demonstrar causas e consequências da fragmentação florestal. A área de estudo localiza-se no município de Bandeirantes-PR, situado entre as coordenadas 50º25'44" a 50º16'43"W e 23º14'05" a 23º05'59"S. As avaliações sobre o desmatamento e o grau de fragmentação foram realizadas usando dados de sensoriamento remoto e análise da paisagem. Os resultados revelaram que houve uma redução no número de fragmentos, entre os períodos (1970) 634 fragmentos, para (2012), 312 fragmentos, o que corresponde à 322 fragmentos a menos, sendo que em porcentagem isso equivale a 49% da área examinada. A área de estudo encontra-se desde 1970, com transformações na paisagem e o grau de fragmentação das áreas de vegetação nativa foram substituídas por lavouras temporárias, permanentes e pastagem, sendo assim, os resultados deste estudo indicam que o desmatamento afetou quase a metade da vegetação natural até 2012, agravando a integridade dos fragmentos de vegetação nativa na área de estudo.
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    Associação da condutibilidade elétrica do leite a cultura microbiológica na fazenda no ato da secagem de vacas de vacas jersey em sistema de compost barn e ordenha robotizada
    (Universidade Estadual do Norte do Paraná, 2021-03-31) Silva, Jessica Quirino da; Silva, Marcelo Alves da; http://lattes.cnpq.br/3283906522734749; Silva, Marcelo Alves da; http://lattes.cnpq.br/3283906522734749; Zacarias, Francielle Gibson da Silva; https://orcid.org/0000-0003-1862-675X; http://lattes.cnpq.br/1740021520322135; Filho, Ivan Roque de Barros; https://orcid.org/0000-0002-0056-9358; http://lattes.cnpq.br/3978670586325267; Porto, Petrônio Pinheiro; https://orcid.org/0000-0002-2999-7612; http://lattes.cnpq.br/1751366795715746; Alberton, Luiz Romulo; https://orcid.org/0000-0002-5912-0467; http://lattes.cnpq.br/3800644716976971
    A mastite pode se apresentar na forma clínica e subclínica, podendo causar perdas econômicas relacionadas à alta contagem de células somáticas, descarte do leite e de animais, uso de medicamentos e ainda mão de obra com assistência. A importância do diagnóstico precoce da mastite resulta em melhora na cura do animal e também menor descarte do leite. O diagnóstico da mastite subclínica pode ser por contagem de células somáticas (CCS), California Mastit Test (CMT) ou ainda por condutibilidade elétrica (CE). O estudo em questão foi realizado no município de Arapoti, que possui 6 ordenhas robotizadas que fazem o diagnóstico da mastite por CE. Desta forma foi realizado um levantamento dos principais microrganismos associada à cultura microbiológica realizada na fazenda à condutibilidade elétrica no momento da secagem avaliando-se DEL, condutibilidade elétrica da secagem, condutibilidade elétrica do teto de maior condutibilidade e produção de leite. Os principais agentes encontrados foram Staphylococcus não aures e outros gram negativos. À medida que se aumenta o numero de lactações ocorreu queda de produção, principalmente nos animais positivos para SNA. Ocorreu uma grande prevalência de primíparas com cultura positiva, o que não permaneceu para a lactação seguinte. O valores do relatório de saúde de úbere considera valores de 70 mS como normais. Desta maneira deve-se re-ver os parâmetros padronizados.
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    Temperaturas e períodos de embebição durante o teste de condutividade elétrica para análise do vigor de sementes de soja
    (Universidade Estadual do Norte do Paraná, 2021) Shinozaki, Guilherme Augusto; Lima, Cristina Batista de; https://orcid.org/0000-0002-6076-4286; http://lattes.cnpq.br/3072842301542197; Lima, Cristina Batista de; https://orcid.org/0000-0002-6076-4286; http://lattes.cnpq.br/3072842301542197; Tashima, Hatiro; https://orcid.org/0009-0008-8757-4600; http://lattes.cnpq.br/0514640010249563; Catão, Hugo César Rodrigues Moreira; https://orcid.org/0000-0002-6232-6351; http://lattes.cnpq.br/0525008239150316
    O teste de condutividade elétrica é recomendado para se classificar lotes de sementes de soja, quanto ao vigor, porém, a temperatura e o período de embebição das sementes, durante a execução deste teste podem influenciar de modo significativo os resultados obtidos para amostras de sementes de mesmo lote fazendo com que o teste de condutividade elétrica, mesmo estando validado para análise de sementes de soja, ainda apresente limitações que precisam ser estudadas a fim de aprimorar procedimentos. Dessa maneira, o presente estudo teve por objetivo verificar a influência da temperatura e do período de embebição, utilizados no teste de condutividade elétrica sobre a classificação de lotes de sementes de soja, quanto ao vigor. Foram utilizados 19 lotes de sementes de soja das cultivares 64HO114, M6210, AS3730 e AS3680, isentos de tratamento fitossanitário. As sementes foram avaliadas quanto a determinação do teor de água, teste de germinação, primeira leitura do teste de germinação, teste de envelhecimento acelerado, testes de emergência de plântulas em substrato comercial, areia e no campo. O teste de condutividade elétrica foi conduzido com 75 ml de água deionizada e amostras de 50 sementes, utilizando-se como tratamentos três temperaturas (20 °C, 25 °C e 30 °C) e dois períodos de embebição (2 e 24 horas). O delineamento foi inteiramente casualizado com 4 repetições de 50 sementes de cada lote por tratamento. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e, as médias agrupadas pelo teste de Scott-Knott a 5%. Os resultados verificados após 2 horas de embebição, nas três temperaturas não possibilitaram a separação dos lotes de sementes de soja em função do vigor, sendo todos os lotes classificados como de alto vigor. Após 24 horas de embebição e, em todas as temperaturas foi possível verificar diferenças entre os lotes quanto ao vigor, porém, a classificação dos lotes não correspondeu com a observada no teste de envelhecimento acelerado. Apesar dos fatores temperatura e período de embebição terem influenciado os resultados do teste de condutividade elétrica, ficou evidenciado que existe um fator que exerce maior influência e, portanto, é imprescindível que ocorram novas pesquisas que incluam outros fatores não investigados no presente estudo.
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    Rizobactérias e proteção de plantas ao estresse hídrico
    (Universidade Estadual do Norte do Paraná, 2021-02-26) Paula, Gabriel Ferreira de; Matsumoto, Leopoldo Sussumu; https://orcid.org/0000-0001-5102-545X; http://lattes.cnpq.br/0857955043436449; Matsumoto, Leopoldo Sussumu; https://orcid.org/0000-0001-5102-545X; http://lattes.cnpq.br/0857955043436449; Oliveira, André Luiz Martinez de; https://orcid.org/0000-0002-0841-4844; http://lattes.cnpq.br/1885766127325722; Seiva, Fábio Rodrigues Ferreira; https://orcid.org/0000-0002-7461-8773; http://lattes.cnpq.br/2646377436835972; Silva, Adriana Pereira da; http://lattes.cnpq.br/6044648047285095; Kolln, Oriel Tiago; https://orcid.org/0000-0002-8507-9808; http://lattes.cnpq.br/8041626078120100
    Diferentes condições climáticas levam ao acúmulo de espécies reativas de oxigênio (EROs) nas plantas, como a seca por exemplo, induzindo estresse oxidativo, podendo gerar sérios danos às organelas, assim como a morte vegetal. Rizobactérias promotoras de crescimento de plantas (RPCPs) são microrganismos que atuam na rizosfera da planta fornecendo suporte ao seu desenvolvimento de forma direta e indireta, além de induzir respostas fisiológicas, como a ativação do sistema de defesa antioxidante vegetal. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi avaliar 4 cepas de RPCPs em relação a sua capacidade em mitigar o estresse oxidativo gerado pelo estresse hídrico em plantas de Soja. Foram quantificadas as atividades de superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), guaiacol peroxidase (GPX), teor de malondialdeído (MDA), clorofila A e B e conteúdo de água nas folhas (CAF) de plantas de soja hidratadas, em estresse hídrico severo e reidratadas, cultivadas em condição de casa de vegetação. Os resultados apontam que as plantas inoculadas com RPCPs, apresentaram aumento na atividade de enzimas antioxidantes, nos teores de clorofila A e B, e mantendo o conteúdo relativo de água nas folhas, comparado ao controle, indicando proteção contra o estresse hídrico. Dessa forma, pode-se concluir que a utilização dos isolados de RPCPs analisados no presente trabalho, pode ser uma alternativa sustentável para aliviar o estresse oxidativo gerado pelo déficit hídrico.