Efeitos do alongamento em um programa de Pilates na aptidão musculoesquelética: um ensaio clínico randomizado
dc.contributor.advisor1 | Oliveira, Raphael Gonçalves de | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/6247518975926252 | |
dc.creator | Reis, Alex Lopes dos | |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/6110686214248520 | |
dc.date.accessioned | 2024-10-10T18:25:02Z | |
dc.date.available | 2024-10-10T18:25:02Z | |
dc.date.issued | 2023-05-02 | |
dc.description.abstract | Introdução: A flexibilidade, força, potência e resistência muscular são componentes importantes da aptidão musculoesquelética, tanto para atletas de diferentes modalidades, ao impactar no desempenho esportivo, como para não atletas, por impactar no desempenho de atividades da vida diária. Alguns programas de exercício físico utilizam-se de exercícios específicos para o desenvolvimento destes componentes na mesma sessão. No entanto, a literatura científica questiona o impacto dos exercícios de alongamento quando executados imediatamente antes do treino de fortalecimento muscular. Uma modalidade de exercício físico que tipicamente utiliza exercícios de alongamento precedendo exercícios de fortalecimento muscular é o Pilates. Contudo, até o momento, nenhum estudo investigou os efeitos do alongamento em um programa de Pilates sobre o desenvolvimento de componentes da aptidão musculoesquelética. Objetivo: Analisar os efeitos do alongamento em um programa de exercícios de Pilates no desenvolvimento de flexibilidade, força, potência e resistência muscular. Métodos: Trinta e duas mulheres sedentárias foram randomizadas em dois grupos: Pilates Tradicional (GPT), que executou exercícios de flexibilidade e de fortalecimento muscular (n = 16; idade = 27,44 ± 5,70; IMC = 21,64 ± 1,49); e Pilates Não Tradicional (GPNT), que executou apenas exercícios de fortalecimento muscular (n = 16; idade = 29,00 ± 7,59; IMC = 21,19 ± 1,76). Os protocolos de treinamento com exercícios de Pilates para ambos os grupos foram idênticos, com a exceção dos exercícios de alongamento, que foram realizados no início das sessões apenas para o GPT. As sessões ocorreram 3x por semana, em dias alternados, até completar 24 sessões (8 semanas). O protocolo foi composto por 20 exercícios para o GPT e 15 exercícios para o GPNT. A progressão de carga ocorreu a cada duas semanas. Os grupos foram avaliados pré e pós-intervenção por intermédio dos seguintes testes: 1 Repetição Máxima (1 RM) com resistência elástica para extensores e flexores de joelho do membro dominante, salto vertical, abdominal em 1 minuto, resistência das costas (Sorensen), força de preensão manual e sentar-e-alcançar. Para análise estatística foi utilizado o teste t de Student para amostras dependentes nas comparações intragrupos. Para dados não paramétricos foi utilizado o teste de Wilcoxon. Na comparação intergrupos foi utilizado o teste de covariância (Ancova) tendo os dados de linha de base como covariável. Para os dados não paramétricos, foi calculado o delta (Δ) da diferença dos resultados entre a pré e a pós-intervenção e posteriormente, realizado o teste U-Mann Whitney. O tamanho do efeito foi calculado pelo Cohens’d. Resultados: Os grupos foram diferentes apenas para o teste de flexibilidade (Δ: GPT = 4,19 ± 4,76 cm vs. GPNT = 0,81 ± 2,78 cm; d = 0,87; p = 0,035) no momento pós-intervenção. As comparações intragrupo demonstraram diferenças significativas (p < 0,05) para o GPT e GPNT na melhora da força muscular dos extensores e flexores do joelho e potência muscular de membros inferiores (salto vertical), com tamanhos de efeito variando de moderado à grande. Apenas o GPT apresentou melhora significativa (p < 0,05) intragrupo para flexibilidade, com grande tamanho de efeito. Conclusão: Nossos achados demonstraram que exercícios de alongamento em um programa de Pilates, não prejudicaram ou potencializaram o desenvolvimento de força, potência e resistência muscular em mulheres jovens. No entanto, apenas o programa de Pilates com alongamento possibilitou a melhora da flexibilidade. Palavras-chave: Jovens adultos, Desempenho, Aquecimento, Aptidão física. | |
dc.description.resumo | Introduction: Flexibility, strength, power and muscular endurance are important components of musculoskeletal fitness, both for athletes of different modalities, as they impact on sports performance, and for non-athletes, as they impact on the performance of activities of daily living. Some physical exercise programs use specific exercises to develop these components in the same session. However, the scientific literature questions the impact of stretching exercises when performed immediately before muscle-strengthening training. A physical exercise modality that typically uses stretching exercises preceding muscle-strengthening exercises is Pilates. However, to date, no studies have investigated the effects of stretching in a Pilates program on the development of musculoskeletal fitness components. Objective: To analyze the effects of stretching in a Pilates exercise program on the development of flexibility, strength, power and muscular endurance. Methods: Thirty-two sedentary women were randomized into two groups: Traditional Pilates (GPT), who performed flexibility and muscle strengthening exercises (n = 16; age = 27.44 ± 5.70; BMI = 21.64 ± 1.49); and Non-Traditional Pilates (GPNT), who only performed muscle-strengthening exercises (n = 16; age = 29.00 ± 7.59; BMI = 21.19 ± 1.76). The training protocols with Pilates exercises for both groups were identical, with the exception of stretching exercises, which were performed at the beginning of the sessions only for the GPT. The sessions took place 3x a week, on alternate days, until completing 24 sessions (8 weeks). The protocol consisted of 20 exercises for the GPT and 15 exercises for the GPNT. Load progression occurred every two weeks. The groups were evaluated pre and post-intervention through the following tests: 1 Maximum Repetition (1RM) with elastic resistance for extensors and flexors of the knee of the dominant limb, vertical jump, abdominal in 1 minute, resistance of the back (Sorensen), strength handgrip and sit-and-reach. In the statistical analysis, Student's t test was used for dependent samples in intragroup comparisons. For non-parametric data, the Wilcoxon test was used. In the intergroup comparison, the covariance test (Ancova) was used, with baseline data as a covariate. For nonparametric data, delta (Δ) of the difference in results between pre- and post-intervention was calculated, and subsequently, the U-Mann Whitney test was performed. The effect size was calculated by Cohens'd. Results: The groups were different only for the flexibility test (Δ: GPT = 4.19 ± 4.76 cm vs. GPNT = 0.81 ± 2.78 cm; d = 0.87; p = 0.035) at the time post-intervention. Intragroup comparisons demonstrated significant differences (p < 0.05) for GPT and GPNT in improving knee extensor and flexor muscle strength and lower limb muscle power, with effect sizes ranging from moderate to high. Only the GPT showed significant (p < 0.05) intragroup improvement for flexibility, with a large effect size. Conclusion: Our findings demonstrated that stretching exercises in a Pilates program did not impair or enhance the development of strength, power and muscular endurance in young women. However, only the Pilates program with stretching made it possible to improve flexibility. | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.uenp.edu.br/handle/123456789/301 | |
dc.language | por | |
dc.publisher | Universidade Estadual do Norte do Paraná | |
dc.publisher.country | Brasil | |
dc.publisher.department | UENP/CJ::CCS | |
dc.publisher.initials | UENP | |
dc.publisher.program | PPCMH | |
dc.subject | Jovens adultos. Desempenho. Aquecimento. Aptidão física. | |
dc.subject.cnpq | Ciências da Saúde | |
dc.title | Efeitos do alongamento em um programa de Pilates na aptidão musculoesquelética: um ensaio clínico randomizado | |
dc.type | Dissertação |