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    Efeitos dos exercícios de Pilates no alinhamento postural: revisão sistemática e metanálise
    (Universidade Estadual do Norte do Paraná, 2024-04-19) Roque , Graziella Cristina; Oliveira, Laís Campos de; http://lattes.cnpq.br/1621658942171919
    INTRODUÇÃO: Os desalinhamentos posturais são um importante problema de saúde em todo o mundo, e intervenções baseadas em exercício físico, frequentemente são utilizadas para melhora postural. Nos últimos anos, os exercícios de Pilates tem sido uma das modalidades mais procuradas tanto para aumentar o condicionamento físico quanto para reabilitação, sendo comum seu uso em casos de desalinhamentos posturais. Contudo, existe uma escassez dentro da literatura em relação a estudos com alto rigor metodológico, que investiguem essa temática. OBJETIVO: Verificar os estudos do tipo ECRs em relação aos efeitos dos exercícios de Pilates no alinhamento postural. MÉTODOS: Foi realizada uma busca sistematizada na literatura e procedimento estatístico de metanálise. Foram considerados elegíveis os ECRs que utilizaram como intervenção os exercícios de Pilates e como desfecho avaliação do alinhamento postural. As buscas foram realizadas nas seguintes bases de dados: PubMed; EMBASE; CENTRAL; CINAHL; Web of Science; LILACS; SportDiscus e PEDro. A avaliação do risco de viés e qualidade metodológica foram realizadas pela escala PEDro. A qualidade/certeza da evidência foi observada pelo sistema GRADE. Para metanálise, a medida de efeito foi uma diferença da média padronizada entre os grupos no momento pósintervenção. A heterogeneidade foi quantificada pela estatística I2 e pelo teste de Cochrane Q. Os valores referentes ao efeito do tratamento, foram considerados significativos quando p < 0,05. Todas as análises foram realizadas utilizando o programa RevMan, versão 5.4. RESULTADOS: Inicialmente, 923 registros foram localizados. Após o processo de triagem foram incluídos 15 ECRs na revisão sistemática. Não foi utilizado filtro que limitasse o ano de publicação. Os ECRs incluídos foram publicados entre os anos de 2012 até 2023. A avaliação da qualidade metodológica, demonstrou que dos 15 estudos incluídos, sete foram de alta qualidade (escore PEDro ≥ 6 pontos), com escore médio entre os estudos de 5,6 pontos. A análise qualitativa demonstrou dispersão entre os ECRs, no que diz respeito as abordagens e as dosagens utilizadas. Não houve resultados significativos para nenhum dos desfechos avaliados. A avaliação da qualidade da evidência pelo sistema GRADE foi considerada baixa ou muito baixa. Além disso, não foi possível realizar subanálises, para verificar outros desfechos, visto que não haviam estudos suficientes para as comparações. CONCLUSÃO: Como em todos os ECRs os segmentos corporais analisados demonstraram uma qualidade de evidência baixa ou muito baixa, e não foram observados resultado significativo a favor do Pilates, até o momento, os profissionais de saúde devem utilizar os exercícios de Pilates com cautela quando o objetivo estiver atrelado a melhora postural, até que novos ECRs com alto rigor metodológico sobre essa temática, sejam desenvolvidos.
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    Impacto da suplementação de citrulina malato no desempenho de testes aeróbicos e anaeróbicos em ciclistas
    (Universidade Estadual do Norte do Paraná, 2024-04-30) Campos Neto, Eurico Lara de; Santos, Claudinei Ferreira dos; http://lattes.cnpq.br/3714147530384082
    Introdução: A musculatura esquelética possui diversas vias metabólicas para suprir as necessidades energéticas durante esforços físicos, seja em competições ou lazer. Nesse contexto, a suplementação de citrulina malato tem ganhado destaque. Este suplemento pode melhorar o desempenho físico ao aumentar a produção de óxido nítrico, reduzir a fadiga muscular e acelerar a recuperação pós-exercício. No ciclismo mountain bike, esses benefícios podem resultar em maior resistência, melhor desempenho e recuperação mais rápida entre os treinos. Objetivo: Verificar a suplementação a curto prazo de citrulina malato utilizada por sete dias consecutivos promove a melhora no efeito residual de um teste aeróbico sobre um teste anaeróbico de ciclistas. Metodologia: O estudo foi um crossover, randomizado, duplo cego, controlado por placebo, com ciclistas masculinos. Os participantes foram divididos em dois momentos, recebendo suplementação de citrulina malato ou placebo. Cada indivíduo recebeu sachês de 8g diárias de citrulina malato acrescidos de 8g de dextrose, enquanto a condição placebo recebeu apenas 8g de dextrose. Os protocolos de testes incluíram um teste de exaustão para avaliar a potência aeróbica e um teste de Wingate para medir a potência anaeróbica dos ciclistas. Resultados: Ao final, foi observado que a ingestão de citrulina malato durante um período de sete dias consecutivos não promoveu melhorias significativas no desempenho de um teste aeróbico (187,11±41,76 watts com placebo vs. 205,22±50,67 watts com citrulina malato). Consequentemente, também não houve melhora no desempenho anaeróbico dos ciclistas amadores (673,41±51,95 watts com placebo vs. 680,5±77,75 watts com citrulina malato). Conclusão: No final, observou-se que a ingestão de citrulina malato durante um período de sete dias consecutivos não promoveu melhorias no desempenho em um teste aeróbico e, consequentemente, não melhorou o desempenho anaeróbico de ciclistas amadores.
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    Efeito agudo da Terapia de Fotobiomodulação sobre a resistência muscular: uma revisão sistemática e meta-análise
    (Universidade Estadual do Norte do Paraná, 2024-08-14) Aguirra, Pablo; Aguiar, Andreo Fernando; https://orcid.org/0000-0003-3337-2444; http://lattes.cnpq.br/0004657477950633
    Objetivo: A proposta deste trabalho foi conduzir uma meta-análise para investigar os possíveis efeitos da terapia de fotobiomodulação (TFBM), e a influência de potenciais fatores moderadores (fonte de luz [laser vs. diodos emissores de luz, LEDs], membro tratado [m. superior vs. m. inferior], sexo [homens vs. mulheres], e dose irradiada), sobre o número de repetições máximas em exercício resistidos em adultos saudáveis. Métodos: Uma pesquisa eletrônica foi conduzida nas bases de dados PubMed, Web of Science, Scopus, SportDiscus, CENTRAL e Embase, até maio de 2024. Os critérios de elegibilidade foram determinados pelo método PICO. O risco de viés dos estudos incluídos foi analisado por meio da ferramenta RoB 2, e a qualidade/certeza da evidência foi determinada pelo sistema GRADE. Os dados foram agrupados usando o modelo de efeito fixo, e expressos como diferença média padroniza (DMP) e intervalo de confiança de 95% (IC 95%). Resultados: Treze estudos foram incluídos na análise (n = 186 participantes). Houve um efeito global a favor da TFBM, comparado ao placebo (DMP95% = 0,44, p < 0,0001). Houve um efeito significante a favor do laser, comparado ao placebo (DMP95% = 0.53, p < 0,0001), mas não a favor dos LEDs (DMP95% = 0,22, p = 0,28). Na comparação entre os subgrupos, não houve diferença significante entre o laser vs. LEDs (interação, p = 0,15). Houve uma efeito significante da TFBM em ambos os membros inferiores (DMP95% = 0,36, p = 0,013) e superiores (DMP95% = 0,54, p < 0,001), comparados ao placebo. Na comparação entre os subgrupos, não houve diferença significante nos efeitos da TFBM entre os m. superiores vs. superiores (interação, p = 0,36). Houve uma efeito significante da TFBM, comparado ao placebo, nos estudos envolvendo somente homens (DMP95% = 0,61, p < 0,0001) e homens + mulheres (DMP95% = 0,43, p = 0,02), mas nenhum efeito foi encontrado nos estudos envolvendo somente mulheres (DMP95% = 0,17, p = 0,41). Na comparação entre os subgrupos, não houve diferença significante nos efeitos da TFBM entre os homens vs. mulheres vs. homens + mulheres (interação, p = 0,30). Não houve um efeito dose-resposta da TFBM (Slope; p = 0,68). Conclusão: A TFBM com laser (contrário aos LEDs) aumenta o número de repetições máximas em exercício resistido dinâmico em adultos jovens saudáveis, e este efeito parece não ser dose-dependente. A TFBM é eficaz para ambos os membros do corpo, com maior magnitude de efeito para os músculos do membro superior (bíceps braquial). Além disso, a TFBM apresentou eficácia somente nos estudos que incluíram homens. Os estudos apresentaram classificação boa a excelente, e a qualidade/certeza da evidência foi considerada moderada.
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    Relação entre os parâmetros da impedância bioelétrica localizada e indicadores de desempenho em mulheres jovens
    (Universidade Estadual do Norte do Paraná, 2023-04-28) Bueno, Aryanne Hydeko Fukuoka; Gonçalves, Ezequiel Moreira; https://orcid.org/0000-0001-8470-9479; http://lattes.cnpq.br/3712055715302474
    A análise de impedância bioelétrica (BIA) é um método simples, rápido e seguro para estimar a composição corporal. Mais recentemente, a BIA tem sido utilizada de forma localizada (LBIA) para avaliar grupos musculares específicos, em lesões e doenças e no desempenho durante o exercício principalmente de membros superiores. Entretanto, pouco se sabe sobre a possível relação da L-BIA no desempenho de força e potência muscular de membros inferiores, principalmente no sexo feminino. Objetivo: Verificar a relação entre os parâmetros da L-BIA e indicadores de desempenho em jovens do sexo feminino. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, com 30 jovens do sexo feminino de 18 a 30 anos. As avaliações dos parâmetros da L-BIA, resistência (L-R), reatância (L-Xc), ângulo de fase (L-AngF) foram no quadríceps pré e pós os testes de força (exercício de séries múltiplas de joelho no dinamômetro isocinético) e potência muscular (protocolo de wingate) e também foram calculadas as alterações pré e pós testes (Δ). O tecido mole magro (TMM) e o percentual de massa gorda (%MG) total e da perna direita, foram determinas pela absorciometria por dupla emissão de raios x (DXA). As comparações foram realizadas pela Análise de Variância para medidas repetidas e teste t de Student pareado e a relação entre as variáveis pela análise de regressão linear. Resultados: Houve diferenças significativas na L-R (p=0,001; p=0,002), L-Xc (p=0,043; p=0,001) e circunferência de coxa (p<0,001; p=0,002) pré e pós séries múltiplas e wingate, respectivamente. O ∆L-AngF (Ω) apresentou correlação significava na 1° (p<0,001), 2° (p=0,002) e 3° série (p=0,004), explicando 39%, 28% e 24% da variação do pico de torque da 1°, 2° e 3° série, respectivamente, permanecendo significativo na 1° série do pico de torque e média do pico de torque independente do TMM total e da coxa (p<0,05). A L-R pré e pós wingate apresentou correlação significativa negativa com os watts médio (p=0,022; p=0,014), explicando 14% e 17% da variação. O L-AngF pós wingate apresentou correlação significativa com os watts máximo/kg (p=0,020), explicando 15% da variação, enquanto o TMM total e da coxa explicaram 62% e 44% da variação dos watts médio, respectivamente. O TMM total e da coxa foram significativos de forma independente (p<0,001; p=0,002) e nos watts médio, a L-R pré e pós foram significativos quando ajustados pelo TMM total e da coxa (p<0,001). Conclusão: Nessa amostra de jovens do sexo feminino o ∆L-AngF demonstrou relação significativa e independente com o desempenho de força. Na potência muscular, o TMM total e da coxa foram os melhores preditores. Mais estudos, com diferentes intensidades e volumes são necessários para determinar a capacidade da L-BIA em monitorar o desempenho no sexo feminino.
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    Efeitos psicofisiológicos do Precondicionamento Isquêmico em praticantes de Mountain Bike
    (Universidade Estadual do Norte do Paraná, 2023-05-18) Amaral Neto, Anibal Pires do; Santos, Claudinei Ferreira dos; http://lattes.cnpq.br/3714147530384082
    Introdução: O precondicionamento isquêmico é uma técnica que se utiliza de curtos momentos de isquemia induzida seguida por reperfusão. Ela inicialmente tinha como objetivo minimizar danos a tecidos submetidos a eventos isquêmicos através de um possível efeito protetor. Atualmente tem surgido algumas evidências de benefícios no desempenho esportivo, mas devido a diferenças metodológicas de avaliação e aplicação da técnica, os resultados ainda são controversos. Objetivos: Analisar os efeitos do precondicionamento isquêmico aplicado 45 minutos antes de um teste de tempo até a exaustão, em intensidade submáxima, sobre os indicadores psicofisiológicos associados ao desempenho em praticantes de Mountains Bike. Métodos: O estudo foi desenvolvido como um ensaio clínico randomizado cruzado através de duas intervenções, um protocolo de precondicionamento isquêmico (PCI) com uma pressão de oclusão de 220mmHg e um protocolo de precondicionamento isquêmico falso (SHAM), com pressão de oclusão de 20mmHg, ambos sendo realizados com quatro séries de cinco minutos de oclusão seguidos de reperfusão pelo mesmo período. Foram recrutados por conveniência participantes do sexo masculino, saudáveis, com idade entre 25 e 45 anos, com experiência anterior em treinamento de pelo menos um ano. Em uma primeira visita ao laboratório os participantes realizaram um teste incremental para familiarização e identificação da potência de pico e nas visitas subsequentes, após aplicação dos protocolos, submetidos a testes de tempo até a exaustão (TTE), com uma carga correspondente a 75% da potência de pico. Foram registradas as notas de percepção subjetiva de esforço (PSE) a cada três minutos e nos últimos seis minutos do TTE foram analisados os dados de frequência cardíaca (FC6min), índices de variabilidade da frequência cardíaca (VFC) no domínio do tempo: MédiaRR e RMSSD e no domínio da frequência o índice LF/HF. Os dados foram analisados no Software IBM SPSS Statistics, versão 25.0, sendo a normalidade dos dados verificada através do teste de ShapiroWilk, comparação dos protocolos através do teste “t” de Student e identificação do tamanho do efeito através do “g” de Hedges, sendo os dados descritivos apresentados como média e desvio padrão. Resultados: As variáveis TTE, FC6min e RMSSD não apresentaram diferenças, no entanto, os índices de VFC: Média RR 6min e LF/HF apresentaram diferenças significativas, com um tamanho de efeito considerável para LF/HF (p=0,021 e g=-1,33, IC95% -2,13 a -0,24). Para a PSE foi verificado que a maior parte dos participantes atribuiu uma nota menor na escala após a aplicação do PCI, quando comparado com aqueles que indicaram esforço maior ou igual. Conclusão: A realização do PCI 45minutos antes de um teste submáximo de tempo até a exaustão pode reduzir a PSE e influenciar nas respostas do sistema nervoso autônomo, especialmente na redução da resposta simpática durante o esforço.